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BUÉ LIVROS

Este blogue pretende dar a conhecer “leituras” realizadas por alunos do AEMD. Está associado ao projeto "Cartão de Fidelidade" da Biblioteca Escolar que atribui pontos por cada opinião sobre livros lidos.

BUÉ LIVROS

Este blogue pretende dar a conhecer “leituras” realizadas por alunos do AEMD. Está associado ao projeto "Cartão de Fidelidade" da Biblioteca Escolar que atribui pontos por cada opinião sobre livros lidos.

18.Out.11

O ALQUIMISTA

Autor: Paulo Coelho

Editora: Pergaminho

 

  

 

Relação do título com a obra

 

    O livro que eu li foi O Alquimista, escrito por Paulo Coelho.

    Quando comecei a ler o meu livro, o conteúdo deste parecia não estar relacionado com o título. O livro falava de um jovem que viajava com as suas ovelhas por muitos sítios. Certo dia, apareceu um senhor já de alguma idade que meteu conversa com o rapaz e lhe deu duas pedras para poder encontrar o tesouro que aparecia no seu sonho.

    Depois de ter lido mais, é que a história começou a relacionar-se com o título.

    Quando o rapaz já no deserto lutava pelo seu sonho, encontrou um inglês que procurava um Alquimista.

    Fiquei a entender que os Alquimistas eram pessoas sábias que estudavam e transformavam o ouro, ou seja, estudam a alquimia, tal como mostra Paulo Coelho no livro com a frase “ Mas os Alquimistas eram pessoas estranhas, que só pensavam neles mesmos, e quase sempre recusavam ajuda.”.

    Depois de ter encontrado o Alquimista, o rapaz lutou pelo seu sonho juntamente com ele. O rapaz teve a ajuda dele para tudo o que precisou pelo caminho.

    Uma vez, dois guardas mandaram -nos parar no meio do deserto e revistaram-nos. O Alquimista trazia consigo um saco onde tinha a Pedra Filosofal e o Elixir da Longa Vida. Quem bebe-se do Elixir nunca ficaria doente e a Pedra transformava metal em ouro.

    Passado algum tempo, o Alquimista abandonou o rapaz, este continuou o seu caminho até descobrir um cofre cheio de ouro, sendo assim a sua lenda pessoal. Quando encontrou o tesouro lembrou-se do que o Alquimista lhe tinha dito: “ Realmente a vida é generosa para quem vive a sua lenda pessoal”.

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Paulo Coelho

 Nasceu no Rio de Janeiro, a 24 de Agosto de 1947. É escritor, filósofo, produtor musical e letrista brasileiro.

Publicou muitas obras tais como “ O Alquimista” em 1988, “ O Monte Cinco” em 1996, “O vencedor está só” em 2008 e o mais recente “ O Aleph” em Agosto de 2010.

Também já ganhou muitos prémios como o “ Mensageiro da Paz” atribuído pela ONU em 2007,

“I Premio Álava en el Corazón” na Espanha em 2006 e o “Wilbur Award” nos Estados Umidos em 2006.

Actualmente é o líder de vendas no país.

Daniela Mendes 10ºA Nº8

18.Out.11

BOCA DO INFERNO

Nome do autor: Ricardo Araújo Pereira

Editora: Edições Tinta-da-China, Lda.

Edição: 18º edição

Local: Lisboa

Data de Publicação: Novembro de 2007

Modo Literário / Género literário lido: Narrativo/ Crónica

 

Passagens que mais te impressionou no contexto da obra/Justificação:

     Das várias crónicas que li do livro Boca do Inferno, escolhi duas que para mim têm passagens que retratam todos os textos escritos por Ricardo Araújo Pereira. Assim sendo, as que mais me impressionaram foram: “O Allgarve fica em Portugal” e “ O silvo fulvo e o apito dourado”.

Na crónica “O Allgarve fica em Portugal”, a passagem que mais me influenciou foi, e passo a citar: “… criou uma marca, que por sua vez dá nome a um programa de eventos, chama-se Allgarve. A ideia é tornar o Algarve mais apetitoso e popular em toda a parte, designadamente naquele sítio mítico desconhecido como «o estrangeiro». Para isso, juntou uma letra ao nome, com o objectivo de o tornar mais modernaço. Se pensavam que o Algarve já não podia ficar mais inglês, enganaram-se.”

Nesta passagem o autor utiliza um tom irónico, para ele o acrescentamento de outro “l” no nome “Algarve” é apenas uma mera questão de mudança, apenas para que se diga que o nome ficou mais “estrangeiro”e mais apetitoso de conhecer. Mas Ricardo Araújo Pereira levanta também outra questão importante que é a forma como o Algarve se está a tornar inglês, será que é mesmo necessário outro “l” no nome, se já é quanto bastante inglês!?

     Outra crónica que me chamou a atenção foi: “O silvo fulvo e o apito dourado”. Nesta, a passagem que mais me impressionou foi: ” Não é que o fenómeno da corrupção se possa queixar de falta de prestígio, atenção. Quem dera ao aborto ter, entre nós, o estatuto que tem a corrupção.

A prática da corrupção desportiva já foi despenalizada há muito (não me lembro do último dirigente condenado) – e não precisou de referendo, o que é sensato, porque poupa tempo e chatice. Mais se há áreas de actividade em que a burocracia não entra, a corrupção é uma delas.”

      Esta passagem revela-nos a existência da corrupção em Portugal e em todo o Mundo. Neste excerto o autor utiliza um tom irónico quando compara o aborto à corrupção, dizendo mesmo que a corrupção é algo que é normal na nossa sociedade, não tendo sido preciso fazer um referendo para aprovar a existência de corrupção, enquanto que para o aborto foi necessário, não tendo ficado com o estatuto que a corrupção possui na sociedade. Pondera-se, com este excerto, se a existência da corrupção nas diversas áreas é a situação natural neste mundo capitalista.    

       Poder-se-ia escolher outras crónicas deste grande livro, mas são tantas que é impossível falar delas todas.

 

Apresentação de informação sobre o autor:

       Ricardo Araújo Pereira nasceu em Lisboa em 1974 a 28 de Abril. Licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica começou a sua carreira como jornalista no Jornal de Letras. É guionista desde 1998, é também autor, com Miguel Góis, José Diogo Quintela e Tiago Lopes, do “Gato Fedorento”, que foi um dos programas de televisão com mais audiência.

Os seus textos, a criação de personagens e a interpretação humorística elevaram-no ao estatuto de principal referência da nova geração do humor em Portugal. 

Actualmente escreve todas as semanas no jornal A Bola e na revista Visão.

        Foi das suas crónicas escritas no referido jornal e revista que resultou o livro Boca do Inferno.

 

Daniela Afonso Gonçalves, 10ºB – Dezembro 2010

18.Out.11

POBBY E DINGAN

Autor: Ben Rice

Editora: Dom Quixote

Edição: 3ª edição

Local: Lisboa

Data de Publicação: Dezembro de 2006

Modo literário: Narrativo

Género literário: Conto

 

Opinião sobre o título e sua relação com a obra lida:

    Apesar do livro parecer infantil por causa da imagem, este conto emocional é apreciado por leitores de todas as idades. “Pobby e Dingan” no contexto da obra vivem em Ligthning Ridge, em New South Wales, capital das opalas, na Austrália. “Pobby e Dingan” são amigos imaginários de Kellyanne Williamson, filha de um mineiro e irmã de Ashmol Williamson. Pobby é um rapaz e Dingan é uma rapariga. Na verdade, apenas Kellyanne os pode ver. Na imagem, Kellyanne tem 3 chupas na mão, porque como quase toda a gente sabia que ela tinha dois amigos imaginários, então, quando ela ia ao supermercado que se chamava Khan’s, onde a mãe trabalhava, a Sra. Schwartz dava-lhe sempre 3 chupas. Um chupa era para ela, outro era para o Pobby e o outro era para a Dingan, apesar de eles não existirem. Kellyanne ficou muito doente, porque os seus amigos imaginários desapareceram. Foi o irmão de Kellyanne que encontrou os amigos imaginários, numa noite escura na mina, onde o pai trabalhava.

    Os amigos imaginários de Kellyanne morreram de baixo de uma galeria, na mina. No final Kellyanne também morreu com desgosto e tristeza porque os seus amigos imaginários tinham morto.

    Moral da história: por alguém não poder ver algo, não quer dizer que não exista.      

 

Apresentação de informações sobre o autor:

    Ben Rice nasceu em Devon, Inglaterra, em 1972 é um premiado autor britânico, educado na escola Blundell. É professor de Inglês na Universidade de Newcastle e no Wadham College de Oxford. Bem Rice vive em Londres. O seu romance Pobby e Dingan (mais tarde filmado como Opal Dream) foi agraciado com o Prémio Somerset Maugham em 2001 (além de ser indicado para o Prémio John Rhys Llewellyn), e em 2003 nomeou-o Granta como um dos vinte melhores jovens britânicos romancistas.

 

 

Magalie Reis,10ºA - Dezembro 2010

18.Out.11

ANTOLOGIA BREVE

Autor (pseudónimo/nome: Eugénio de Andrade/José Fontinhas

Editora: LIMIAR

Edição:

Local: Porto 

Data de Publicação: Outubro 1985

Modo literário: Lírico

Género literário: Poesia

 

Comentário:

       O que mais me impressionou no contexto da obra foi o “Poema à Mãe”, porque o considero interessante, pois relata a transição da meninice para a adolescência, transcrita nas seguintes passagens, “Mas tu esqueceste muita coisa / Esqueceste que as minhas pernas cresceram, / Que todo o meu corpo cresceu / E até o meu coração / Ficou enorme, mãe!". Por vezes essa transição é conflituosa criando atritos no relacionamento entre mãe e filho/a, implícitos no poema através das passagens: "Por isso, às vezes as palavras que te digo / São duras, mãe, / E o nosso amor é infeliz.". O crescimento de um adolescente implica transformações físicas e psicológicas, vividas, de modo mais ou menos consciente, pelo próprio e observadas com interesse pelos adultos, sobretudo por aqueles que lhe estão mais próximos (a família). Muitas vezes, surgem dúvidas, conflitos e uma adaptação contínua às novas realidades.

      Contudo, aos olhos das nossas mães nós seremos eternamente os seus meninos puros, que necessitarão sempre da sua protecção.

A passagem à adolescência é bem retratada neste poema de Eugénio de Andrade e com o qual me identifico, pois relembra-me algumas modificações que eu tenho vivido, bem como mudanças nas relações com os meus familiares mais queridos.

 

Informações sobre o autor:

  Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas, nasceu a 19 de Janeiro de 1923 em Póvoa de Atalaia, uma pequena aldeia da Beira Baixa. Filho de camponeses, a sua infância é passada com a mãe, que é a figura dominante de toda a sua vida e da sua poesia. Devido à separação dos pais, o pai pouco esteve presente na sua vida.

  Concluiu a instrução primária já em Lisboa, para onde se mudou em 1932. Prosseguiu os estudos e, em 1935, despertou-lhe o interesse pela leitura. Passava horas a ler em bibliotecas públicas e começou a escrever poemas. Escreveu os seus primeiros poemas em 1936, o primeiro dos quais intitulado Narciso, que viria a publicar mais tarde.

  Em 1938, enviou uma carta a António Botto, com alguns dos seus poemas. Este manifestou interesse em conhecê-lo.  Em 1939 publicou o seu primeiro poema, "Narciso" e, pouco tempo, depois passou a assinar com outro nome: nascia o poeta Eugénio de Andrade.

  Em 1942, Eugénio lançou o seu primeiro livro de poesia: "Adolescente". Em 1943, o poeta mudou-se novamente acompanhado pela sua mãe para Coimbra, onde ficou até ao final do ano de 1946, altura em que se fixou novamente em Lisboa. Entretanto, em 1944, cumpriu o Serviço Militar e, após a recruta, foi colocado nos Serviços de Saúde de Lisboa mas, visto que morava em Coimbra, tratou rapidamente de transitar para lá. Fizeram-se, nesse ano ainda, as primeiras traduções de poemas seus para francês e, em 1945, a Livraria Francesa publicou o seu livro "Pureza". No entanto, foi com "As Mãos e os Frutos", em 1948, que Eugénio de Andrade alcançou o sucesso. A partir dessa data, iniciou uma carreira especialmente rica em poesia, mas também com produções nos domínios da prosa, da tradução e da antologia. Eugénio de Andrade ergueu-se ao primeiro plano da poesia portuguesa.

  Entretanto, em 1947, ingressou nos quadros do Ministério da Saúde como inspector-administrativo dos Serviços Médico-Sociais, onde permaneceu até 1983. Em 1950 foi transferido para o Porto, cidade onde viveu até morrer.

  A 14 de Março de 1956 morreu a sua mãe e morreu uma parte do poeta: "A minha ligação à infância é, sobretudo, uma ligação à minha mãe e à minha terra, porque, no fundo, vivemos um para o outro". Em 1977 iniciou-se a publicação da "Obra de Eugénio de Andrade" pela Editora "Limiar". Nasceu, em 1991, a Fundação Eugénio de Andrade, que passou a reeditar toda a obra do poeta, sendo o último volume o número 26, o livro de poesia "O Sal da Língua" (1995).

  Publicou mais de duas dezenas de livros de poesia. Obras em prosa, antologias, álbuns, livros para crianças e traduções para português de grandes poetas estrangeiros (Lorca, Safo, Char, Reverdy, Ritsos, Borges, etc...) completam até ao presente a sua bibliografia, para além de muitos títulos traduzidos e publicados em 20 línguas e em 20 países: na Alemanha, Itália, Venezuela, China, Espanha, no México, Luxemburgo, em França, nos Estados Unidos da América,... Eugénio de Andrade é, realmente - a par de Pessoa - o poeta português mais divulgado no mundo. A sua obra tem sido, por outro lado, objecto de estudo e reflexão por parte de escritores e críticos literários quer estrangeiros, quer portugueses.

  A partir de 1994, passou a viver numa casa, apoiada pela Câmara do Porto, onde funcionava a Fundação com o seu nome. Foi nesta casa que faleceu em 13 e Junho de 2005, após uma doença neurológica prolongada.

 

Ana Afonso - 10ºB        04/04/2011

04.Out.11

TRIÂNGULO JOTA - O BEIJO DA SERPENTE

 

Autor: Álvaro Magalhães

Editora: ASA

 

  

Frase: "Nunca se deve beijar uma serpente...".

 

Síntese: O pai de Joel é um homem viúvo que se apaixona por uma mulher chamada Silvana. Silvana é uma mulher misteriosa e fria, só que o pai de Joel não consegue ver o lado mau dela. Silvana tem tatuada uma serpente na perna direita…e se quiseres saber mais sobre esta obra terás de a ler! 

Bárbara Ovelheiro