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BUÉ LIVROS

Este blogue pretende dar a conhecer “leituras” realizadas por alunos do AEMD. Está associado ao projeto "Cartão de Fidelidade" da Biblioteca Escolar que atribui pontos por cada opinião sobre livros lidos.

BUÉ LIVROS

Este blogue pretende dar a conhecer “leituras” realizadas por alunos do AEMD. Está associado ao projeto "Cartão de Fidelidade" da Biblioteca Escolar que atribui pontos por cada opinião sobre livros lidos.

30.Jan.17

Rio do Esquecimento, de Isabel Rio Novo

rio do esquecimento.jpg

 

Autor: Isabel Rio Novo

Editor: D.Quixote

Nº de páginas: 158

Romance Finalista do Prémio Leya 2015

 

 

 

 

«Rio do Esquecimento" foi um daqueles livros que achei uma verdadeira delícia ler. Ainda que, a princípio, as descrições bastante longas e palavras difíceis e, na sua maioria, desconhecidas, tenham dificultado um pouco a leitura, com o avançar da narrativa este estilo começou a entranhar-se. Viajamos até ao Porto de meados do século XIX, quando um português regressa do Brasil com uma fortuna considerável. Está doente e decide vir morrer na cidade onde nasceu. Tinha deixado para trás uma filha bastarda que, de um momento para o outro, se vê obrigada a aprender novas condutas de vida. A ter um marido, por quem ela se apaixona perdidamente. E a história estaria assim encaminhada para um final feliz, se a paixão por ela sentida fosse correspondida. É em torno deste enredo e dos seus desenvolvimentos que a narrativa gira, de forma não linear. Aliás, uma das coisas de que gostei neste livro foi a alternância que a autora utilizou para nos fazer saltar nos anos, nos acontecimentos, tornando a história mais cativante. O princípio e o final cruzam-se, sempre com a autora a introduzir pequenas/grandes surpresas. Felizmente o fio condutor manteve-se durante o enredo, não dificultando assim a minha leitura. Outra coisa que me cativou foi que este livro não é, todo ele, uma história de amor romântica e sofrida. A maldade foi um dos traços fundamentais que me fez agarrar ainda mais às páginas. Como tantas vezes acontece basta uma só pessoa para envenenar quem está em redor, manipulando e causando uma espiral de traição, crime e morte.

Aconselho vivamente a leitura deste romance, que tem a capacidade de elevar o nível de vocabulário, já para não falar na forma como nos ensina a ler com calma, apreciando, verdadeiramente, o seu conteúdo.»

Carolina Mesquita, 12ºA

 

Nem todos nos adaptamos a qualquer livro . Alguns têm preferência pelos livros de crime e outros pelos livros românticos. Uns são complicados de ler, outros são mais simples. Ora, os gostos contam muito, porém escolher um livro com o qual nos identificamos é o essencial para o começo de muitas leituras.De todos os livros que eu já lera , definitivamente este era o mais complicado. A nível de linguagem , o vocabulário era tão complexo , o pormenor dos locais onde se iria passar o enredo era extenso e, ainda para mais, a narradora saltava anos como num círculo vicioso, o que me fazia perceber o quanto este livro era diferente de todos os outros que já lera .
Como dizia Fernando Pessoa, " Primeiro estranha-se e depois entranha-se". E foi isso que me aconteceu. Dei a minha primeira leitura , entusiasmada porque achei o título intrigante, dei uma segunda leitura e comecei a mergulhar no romance e imaginar tudo como se fora um filme.Voltamos para o Porto, no século XIX . Miguel Augusto voltava do Brasil doente com o objetivo de concretizar os seus últimos desejos antes de morrer: Conhecer a sua filha Teresa e casá-la, e fazer o maior investimento em nome da família para ser reconhecido em gerações futuras.Contudo, a autora deixou uma imensidão de surpresas durante a jornada desta história, e terão de ler o livro para descobrir.
Não é como os romances com um final feliz, ou livros com um herói. No fundo não existe uma personagem principal, a autora cruza a vida de todos os protagonistas, revelando através de atitudes que estes têm as respetivas personalidades, o que nos leva a refletir que nem todas as pessoas são boas, e nem todas são más . E todas as personagens fazem de tudo para que o seu nome seja reconhecido . No entanto, todos eles acabam por morrer, caindo no esquecimento e tudo que foi feito foi em vão.

Assim, como a passagem do rio transmite a ideia da efemeridade da vida , tudo passa , nada volta atrás, no fundo, todos nós acabaremos por ser esquecidos, ou apenas ficamos como uma lembrança na memória de outros.Este livro ensinou-me que uma boa leitura tem que ser calma, apreciando-se cada palavra , esquecendo tudo à nossa volta para poder assimilar o conteúdo e percebê-lo.

Lara Leite, 12ºA

28.Jan.17

O rapaz e o robô, Luísa Ducla Soares

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Autor: Luísa Ducla Soares

Editor: Terramar

Nº de páginas: 41

Assunto: O livro fala de um menino chamado João que tirava negativas a Matemática. Um dia decidiu comprar um robô igual a ele para ir às aulas na sua vez e assim tirar boas notas. Mas o João começou a ficar preocupado com alguns acontecimentos...

Impressões de leitura: Na minha opinião, a história é divertida e ensina-nos que na vida há coisas de que gostamos mais e coisas de que gostamos menos, mas todas são importantes. Não devemos mentir e devemos dar valor à nossa família e aos nossos amigos!

Mariana Ribeiro, 5ºB

Data de leitura: dezembro 2016

 

Impressões de leitura: A parte de que gostei mais foi quando o João mandou ir o robô para os treinos de futebol e conseguiu assim a titularidade. A parte de que gostei menos foi quando os pais do João foram com o robô para Londres e o João ficou em Inglaterra...

Gabriel Jorge, 6ºA

Data de leitura: janeiro 2017

 

Impressões de leitura: Eu gostei do livro, porque é muito divertido e interessante. A passagem de que mais gostei foi quando a tia Engrácia ofereceu um cão ao seu sobrinho "falso" que lhe deu o nome de Faísca. Se eu aconselhasse este livro a um amigo, iria dizer-lhe: "Lê! Não te vais arrepender!"

Mariana Nobre, 5ºA

Data de leitura: janeiro 2017

28.Jan.17

Uma aventura na praia

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Autores: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Editora: Caminho

Nº de páginas: 183

 

Assunto: Na praia, Teresa, Luísa, Pedro, João e Chico encontram uma gruta, descobrem uma praia deserta e..., acabam por ficar com parte de um tesouro.

Impressões de leitura: Gostei muito deste livro, pois está escrito com muita imaginação. Logo que comecei a ler, fiquei presa à história!

 

Patrícia Igreja, 5ºA

Data de leitura: dezembro 2016

28.Jan.17

O Diário de Anne Frank

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Data de Leitura: dezembro 2016

Sinopse:

“O Diário de Anne Frank” leva-nos à realidade vivida pelos judeus escondidos durante a Segunda Guerra Mundial, dando-nos a conhecer o quotidiano de oito deles. A família Frank mudou-se para Amesterdão quando Anne tinha apenas quatro anos, onde estabeleceu um modo de vida normal, as crianças iam à escola e o pai trabalhava. Com o começo do governo de Hitler, veem-se obrigados, como judeus, a cumprir as novas leis por ele impostas, ainda que os prejudicasse. Quando recebem a convocatória de Margot, decidem antecipar a mudança para o esconderijo, prevista para dez dias mais tarde. A partir daí, somos confrontados com a dura realidade de uma família escondida, que tem de ter cuidado com cada ruído que faça, sempre com a chama do receio de ser descoberto acesa. Com a chegada dos Van Daans e o acolhimento do Sr. Dussel, já se somam oito pessoas a viver no Anexo Secreto. Estar tanto tempo no mesmo espaço, sempre com as mesmas pessoas, origina as brigas que Anne também descreve no seu Diário. Entre pensamentos, esperanças, receios, paixões, zangas e dúvidas, somos envolvidos pelo mundo de Anne Frank e, de certo modo, tornamo-nos parte dele.

Apreciação crítica:

Eu achei este livro um pouco monótono, visto que a vida quotidiana num Anexo não pode variar muito. No entanto, é interessante do ponto de vista histórico, pois descreve a vida dos judeus escondidos durante o Holocausto. Do ponto de vista literário, não é um livro de difícil compreensão, com a utilização de um vocabulário simples e acessível. Neste livro encontram-se características da adolescência, que curiosamente se mantiveram até aos dias de hoje. É interessante comparar a vida difícil daquele tempo com o nosso quotidiano actual, pois hoje em dia penso que viver em circunstâncias como as dos judeus escondidos é para muitos inimaginável. É um livro que nos abre os horizontes e nos põe no lugar de Anne, que como muitos outros viveu uma vida de medo e receio e acabou por não sobreviver. Um “clássico” que atravessa gerações e deixa marcas nos leitores.

Helena Rodrigues, 8ºB

 

Eu gostei do livro, pos fala-nos de uma época real, sem esconder nada. Foi interessante saber como uma rapariga adolescente se sentiu e o que fez para se divertir, vivendo isolada do mundo, apenas contando com a presença da sua família e de alguns amigos.

Oceana Fernandes, 8ºA-S

 

Acho que é um livro algo entediante, pois os relatos que Anne faz no seu diário são sempre sobre o que faz, sobre as discussões que se criam ou sobre o que ela aprende, no entanto não deixa de ser um testemunho vivo de uma das vítimas do nazismo. Gostei das passagens relativas à guerra e também de sentir que Anne vai amadurecendo e crescendo ao longo dos dois anos que passa no Anexo, sempre acreditando que não seria encontrada e levada para um campo de concentração. A alguns meses da libertação de Auschwitz, algo de terrível acontece...

André Ferreira, 9ºA-S

 

28.Jan.17

A Viúva e o Papagaio

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Autor: Virgínia Woolf

Editora: Porto Editora

Nº de páginas: 45

Sinopse: Neste conto divertido, a Srª Gage descobre uma inesperada herança com a companhia de um papagaio forma do vulgar. O papagaio so dizia "Não está ninguém em casa!", mas acaba por revelar um segredo muito importante à viúva.

Impressões de leitura: Eu adorei este livro, porque tem ação e aventura. Para mim, a passagem mais entusiasmante é quando a velha viúva e o papagaio estão a tentar encontrar as três mil libras estrelinas na casa do irmão e quando esta se incendeia....

João Rodrigues, 5ºA

Data de leitura: dezembro 2016

 

Impressões de leitura: Gostei muito deste livro. Achei curioso que o irmão apenas deixasse à irmã um papagaio como herança, mas descobrimos que não era um papagaio qualquer, porque ele vai ajudá-la a encontrar 30 mil libras debaixo do mosaico da cozinha!

 Eva Fernandes, 5ºA

Data de leitura: dezembro 2016

28.Jan.17

Chamo-me Agatha Christie

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Autores: Ferran Alexandri e Carlos Arbat

Editora: Didática Editora

Assunto: Este livro relata a biografia de Agatha Christie e fala de alguns livros que ela publicou e dos detetives mais conhecidos que ela criou nas suas obras.

Impressões de leitura: Quando vi a capa do livro, pensei que Agatha Christie era uma assassina porque não a conhecia, mas logo que comecei a ler, percebi que ela era uma escritora de romances policiais. O livro é muito interessante porque resume algumas das suas obras e eu fiquei com muita curiosidade, porque há muito suspense! O livro é como se fosse escrito por ela, porque o narrador é um narrador presente.

 

Noemi Filipa de Carvalho, 5ºB

Data de leitura: outubro 2016

28.Jan.17

Quero ser ator

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Autor: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Editora: Caminho

Nº de páginas: 104

Assunto/Sinopse: "Quem sonha ser ator também sonha com palmas, sucesso, êxito, desafios permanentes, vida trepidante. Mas as oportunidades não caem pela cabeça. Foi isso que fizeram o Manuel, a Eaquel e a Cristina. O ambiente despoletou rivalidades e paixões" (texto da contracapa).

Impressões de leitura: Gostei muito deste livro, porque os casos que se passam ao longo da história são muito interessantes.

 

Hugo Belmiro Antão, 5ºA

Data de leitura: dezembro 2016

28.Jan.17

Spirou e os Herdeiros

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Autor: André Franquin

Editora: Asa

Assunto/Sinopse: Spirou ajuda o seu amigo Fantásio a realizar as três missões que lhe garantirão receber a herança do tio Tanzáfio. Mas o primo de Fantásio, Zantáfio, também quer a herança....

Apreciação crítica:  Gostei muito do livro, porque as aventuras são engraçadas - Spirou anda de helicóptero e até entra numa corrida de carros! As onomatopeias tornam a leitura muito agradável.

 

Hugo Belmiro Antão, 5ºA, nº 7

Data de leitura: dezembro de 2016